Localizado em uma das principais vias do Leblon, o projeto é marcado por uma paleta de cores sucinta aplicada em diferentes texturas, trazendo um clima leve e acolhedor para o edifício comercial. O piso em lajotas irregulares de ardósia foi aplicado no pavimento térreo, enquanto nos demais andares a mesma pedra aparece em placas regulares, seja nas salas de trabalho, circulação e áreas molhadas. O piso irregular volta a aparecer na cobertura, que possui um solarium comum e que se abre para vista da cidade. Dentro do edifício um pequeno fosso traz iluminação aos halls de circulação e aos conjuntos, além de propiciar uma ventilação cruzada e ajudar a viabilizar um jardim interno no piso térreo. Sem agredir o entorno, sua fachada, simples e forte, se destaca em relação aos vizinhos. Composta por alumínio ripado e vidro no térreo, concreto branco e jardineiras azulejadas nos andares superiores. Estas são o ponto forte do projeto; os volumes salientes, além de dar movimento e quebrar o ritmo da fachada, receberam a obra “panacea phantastica” da artista Adriana Varejão.
Reforçando o caráter carioca do projeto, fazendo referência aos edifícios modernistas com painéis do rio de janeiro e oferecendo a obra à cidade.